JORNADA NACIONAL DE LUTA DOS (AS) METALÚRGICOS DA- CUT- 09 a 13 de maio de 2016

O golpe é contra você! Não pague o pato!

Não é à toa que os empresários fizeram de tudo para que o impeachment da presidenta Dilma passasse na Câmara. E agora você vai pagar o pato!

Querem diminuir o horário de almoço, terceirizar tudo, reduzir o salário mínimo, arrochar os salários e acabar com direitos como 13º e multa do FGTS.

Os patrões querem eliminar conquistas dos últimos 14 anos, como a ampliação do valor pago no aviso prévio indenizado, os direitos das trabalhadoras domésticas, a correção da tabela do IR (que durante todo o governo de FHC foi corrigida só em 17,5%, enquanto nos governos Lula e Dilma, a correção acumulada foi de 75%), só para citar alguns exemplos.

Você não pode cair no conto dos patrões.

Lutar contra o golpe é defender seus direitos e a nossa pauta:

• REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

Há mais de 20 anos tramitam no Congresso projetos de lei da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário. Nunca foram à votação porque a bancada patronal não deixa. A jornada menor é reivindicação histórica nossa porque vai gerar milhares de empregos e garantir à classe trabalhadora mais tempo para descanso, lazer e estudo.

• MUDANÇA NA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA

O trabalhador não pode pagar a conta dos que ganham muito mais que ele. Queremos uma tabela mais justa, como a que foi apresentada pelos deputados do PT e que prevê as seguintes faixas:

Até 3.390,00 – Isento

3.390,01 até 6.780 – 5%

6.780.01 até 10.170 – 10%

10.170,01 até 13.560 – 15%

13.560,01 até 27.120 – 20%

27.120,01 até 108.480 – 30%

A partir de 108.480,01 – 40%

• COMBATER A TERCEIRIZAÇÃO

Em 2015, a Câmara dos Deputados golpeou a classe trabalhadora e aprovou o PL 4330, que libera a terceirização sem limites. Agora, o projeto está no Senado e não podemos permitir que ele passe.

Todos sabemos que terceirização significa desemprego, rotatividade, salários mais baixos, mais acidentes de trabalho e menos benefícios sociais, como convênio médico, cesta básica, vale refeição etc.

• DEFESA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Os patrões e os golpistas querem aumentar a idade mínima para aposentadoria. Não podemos admitir esse retrocesso. Queremos assegurar a fórmula 85/95 e acabar com o fator previdenciário.

O direito à Previdência pública e à aposentadoria digna é sagrado. Temos de impedir que o mercado financeiro force os trabalhadores a aderirem à previdência privada, para que as empresas lucrem ainda mais às nossas custas.

Tudo o que conquistamos até agora foi graças à nossa organização, à nossa disposição em lutar e à nossa unidade enquanto classe.

Por isso, metalúrgico e metalúrgica, o momento exige de nós uma reação à altura para impedir qualquer retrocesso. Temos que avançar em nossas conquistas e dizer que com nossos direitos ninguém mexe.

Fomos nós que construímos a democracia no país, que fizemos greves, que tomamos as ruas para assegurar conquistas.

Participe.