O Hospital São José corre o risco de deixar de ser público. Se isso acontecer quem irá perder somos todos nós!

O prefeito Adriano Silva (NOVO) segue com a sua intenção de privatizar o Hospital Municipal São José (HMSJ) ao entregar a administração da unidade para uma Organização Social (OS).

Recentemente a direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) teve acesso ao termo de referência para contratação de uma empresa para fazer o estudo de viabilidade para implantação da OS na unidade. Apenas para a contratação dessa empresa, a prefeitura está desembolsando cerca de 800 mil reais, vindos do Fundo Municipal de Saúde. Um valor exorbitante, sendo que o hospital teve alas fechadas por falta de funcionários e tem diversos setores sendo sucateados propositalmente pelo poder público, a fim de entregar o local para a iniciativa privada. Passar a imagem de que o serviço público não está funcionando como deveria e sucatear para convencer a população de que a terceirização vai resolver os problemas são estratégias antigas de governos de ricos que só governam para ricos.

Hoje o Hospital São José é referência no tratamento de AVC’s e traumatologia. Atende Joinville e toda a região em tratamentos de alta complexidade, com aparelhos modernos e eficazes. Tudo isso de forma gratuita para a população. Durante o período de pandemia, a unidade foi fundamental para salvar milhares de vidas. No caso das privatizações, tem-se a falsa impressão de que o contribuinte não vai mais custear o hospital, o que é um erro. O dinheiro continuará saindo do bolso do cidadão, mas agora ele será repassado para uma empresa que visa lucro. A maneira de lucrar é baixando o custo do hospital, ou seja, gastando menos. Materiais de menor qualidade, atendimentos descontinuados, menores investimentos, tudo isso é prática comum em locais onde OS foram implantadas.

Na linha dos países ricos que vem reestatizando serviços essenciais e os recursos estratégicos para a sua soberania, por aqui, representantes de entidades sindicais e movimentos sociais seguem firmes na luta para que o Brasil mantenha estes setores públicos e não precise expor sua população aos malefícios comprovados da privatização. Portanto, lutar pela manutenção do Zequinha público é um compromisso de toda sociedade.

Com pressão social vamos cobrar para que a prefeitura busque mais investimento para o HMSJ. Como atende toda uma região – a mais populosa do estado – o hospital deveria ser abraçado por municípios, estado e até pelo Governo Federal, ao contrário do que quer fazer o prefeito do partido NOVO Adriano Silva, que deseja tirar do joinvilense seu hospital referência.

Com informações de sinsej.org.br