Depois de muita insistência da comissão de negociação e da presença do sindicato na portaria das fábricas, nossa categoria se mobilizou e a data-base 2025/2026 foi finalizada no dia 9 de maio com reajuste de 6%.
A conquista fez juz ao slogam que permeou a campanha salarial: se a união for geral, o aumento será real! E assim foi, sendo reposição do INPC de 5,20% retroativo a 1° de abril e 0,8% de aumento real a partir de julho/2025.
No piso o reajuste foi ainda maior, chegando a 6,5%, saindo dos atuais R$ 1.925,00 para R$ 2.040,00, também retroativo a 1° de abril, e vai para R$ 2.050,00 a partir de julho/2025.
A comissão de negociação avalia como uma ótima negociação, sendo um dos maiores reajustes sem greve.
Para a direção do sindicato a mobilização da categoria foi fundamental para pressionar os patrões nas portas das fábricas. “Este ano foi um despertar da categoria.
Nos próximos anos com certeza a mobilização e a organização serão ainda maiores, com os trabalhadores e as trabalhadoras mostrando disposição e coragem para conquistar reajuste com ganho real ainda maior”, ressaltou Rodolfo de Ramos, presidente do sindicato.
Observe neste quadro o resultado das negociações da nossa categoria nos últimos 15 anos

Veja que as maiores conquistas foram conquistadas em greves ou nos anos em que teve maior apoio dos trabalhadores nas portas de fábricas. Em 2015 e 2016 não repomos nem a inflação.
Os patrões ofereciam abono e os trabalhadores aprovavam em assembleia. Abono desvaloriza os salários. Muito importante a pressão dos trabalhadores na porta de fábrica. Mesmo na pandemia nossa categoria conseguiu manter o padrão salarial. Precisamos construir uma resistência sólida e corajosa para disputar os lucros que, com muito trabalho, ajudamos a produzir. Fortaleça a luta! Sindicaliza-se! Juntos somos mais fortes!