No dia 07 de março o presidente do STIMEJ Rodolfo de Ramos, acompanhado da secretária da Mulher Maridete de Fátima, entregou o rol ao representante do sindicato patronal Vanderlei Schadeck, contendo as seguintes reivindicações:
•Reposição Integral do INPC.
•Aumento Real de 3% nos salários a partir de 1° de abril.
•Piso salarial da categoria de R$ 2.100,00 (dois Mil Reais).
•Mais investimento em saúde e segurança dos trabalhadores (as).
•Redução de jornada de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário;
•Reajuste no Valor pago nas horas extras
•Vale alimentação R$ 400,00
•Transporte Fretado gratuito;
•Licença paternidade 20 dias
•Subsidio de 50 % do medicamento com receita.
•Até 5 dias de atestado aos pais que acompanharem seus filhos menores ou incapaz em consultas e exames médicos. Ou quando o filho está de atestado em casa.
•Taxa Assistencial para custeio da entidade sindical, descontos dos sócios e não sócios, 5% salário nominal de cada trabalhador sendo 2,5% no pagamento de maio e 2,5% no pagamento de novembro. Com direito a oposição. Limitado a R$ 150.00
•Reajuste da mensalidade de R$ 25,00 para R$ 26,00
A primeira rodada de negociação ocorreu no dia 27 de março onde definido pela prorrogação da data-base, com manutenção integral da CCT vigente até 30 de abril.
A segunda rodada aconteceu no dia 08 de abril com amplo debate entre a comissão laboral e patronal sobre garantias de emprego, saúde e segurança no local de trabalho, que passam pela redução de jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem redução de salário.
A terceira rodada de negociação da data-base foi no dia 10 de abril com foco na pauta apresentada pelo sindicato patronal que visa retirar direitos e reduzir benefícios. Querem reduzir o número de trabalhadoras com direito à licença maternidade de 6 meses, retrocedendo para apenas 4 meses nas empresas que não estão no programa do Governo Federal de empresa cidadã. Querem tirar o direito dos trabalhadores fazer a rescisão no sindicato e obrigá-los a fazer diretamente na empresa, ficando sujeitos a serem coagidos e pressionados, impedindo de ser assistido pelo sindicato e ter orientações sobre valores pagos na sua rescisão e seus direitos depois de demitido.
Não existe nenhuma conquista sem luta! Mesmo com falta de mão de obra o patrão aposta na divisão dos trabalhadores, por isso devemos iniciar a maior mobilização para organizar a categoria para buscar reposição da inflação, aumento real e implantação de VA (vale alimentação para toda categoria). Só na pressão para os patrões entenderem que é necessário valorizar e reconhecer a mão de obra e conhecimento dos trabalhadores e trabalhadoras.
SE A UNIÃO FOR GERAL, O AUMENTO SERÁ REAL!