A SCHULZ protocolou no sindicato no dia 12 de fevereiro de 2016, um pedido de compensação de dias. Alegando que devido a crise econômica teve uma queda na produção de 48%, e hoje tem 420 trabalhadores ociosos e na tentativa de garantir a manutenção desses postos de trabalho, está apresentando as propostas abaixo.
1)Proposta:
Para os trabalhadores mensalistas e implantar o PPE (Programa de preservação do emprego conforme a lei 13.189/15 ), reduzir 20% da jornada de trabalho e 10% do salário com estabilidade de emprego (esta proposta vai ser levada a votação secreta no dia 26 de fevereiro onde os trabalhadores podem aprovar ou rejeitar a proposta)
Caso os trabalhadores aprovarem em votação com escrutínio secreto o PPE, eles passarão a ter estabilidade de emprego pelo período de duração do acordo, mais um terço deste tempo ex: se o acordo for de 12 meses, eles têm estabilidade de 16 meses, no período da vigência do acordo, o trabalhador vai ter a jornada de trabalho reduzida em até 20% e o salário pode ser reduzido em até 10%, esta redução não se aplica as férias, participação dos lucros, nem ao décimo terceiro salário. A redução vai incidir sobre o salário nominal, FGTS e INSS.
Como fica o dissídio da categoria, se aprovado o PPE?
O dissídio e repassado normalmente nos salários que os trabalhadores estão recebendo, quando acabar o acordo o mesmo reajuste é aplicado nos salários normal de cada trabalhador ou trabalhadora. Ex: se o trabalhador recebe R$1.100,00(Mil e cem reais) de salário e tiver seu salário reduzido 10% passará receber R$1.000,00 (mil reais), e se o dissídio for 10% ele passará receber R$1.100,00(mil e cem reais) quando vencer o acordo ele passará receber os 10% sobre o salário de R$1.100,00(mil cem reais) então o salário será de R$1.210,00(mil duzentos e dez reais).
2)Proposta:
Para os trabalhadores horistas não trabalhar 30 dias durante o ano, sendo 15 dias de folgas nas segundas ou nas sextas feiras, estes dias serão repostos quando melhorar a produção sendo um sábado por mês e os outros 15 dias descontar em férias, sendo 5 dias por período aquisitivo. Esta proposta a SCHULZ ainda não tem data para ser votada e caso seja aprovada pelos trabalhadores não tem estabilidade de emprego, somente manutenção dos postos de trabalho.
Os dirigentes sindicais GILBERTO DA MAIA, VALMIR PILZ, vem dialogando com os trabalhadores horistas sobre a proposta da empresa, onde os horistas não concordam em reduzir salário são favoráveis a proposta de recuperação de dias.
Para a direção do Sindicato o PPE é a melhor saída, pois dá estabilidade de emprego em épocas de crise, fazendo com que o trabalhador possa honrar seus compromissos financeiros e garantir seu emprego por 16 meses. Se o problema se estender e a empresa tiver interesse em renovar o acordo, pode ser renovado por mais 1 ano.