Empresas automotivas que não demitirem terão crédito diferenciado na Caixa

A Caixa anunciou linhas de crédito de R$ 5 bilhões até o fim do ano para o setor automotivo como forma de apoiar o investimento e a manutenção de empregos. O banco assinou um convênio, nesta terça-feira (18), em Brasília (DF), com representantes das montadoras (Anfavea), revendedoras (Fenabrave) e da indústria de autopeças (Sindipeças). A maior parte dos recursos virá da própria Caixa, além de aportes do BNDES e do FGTS. A Caixa vai oferecer condições especiais nas linhas de capital de giro e investimentos à cadeia do setor automotivo, responsável por 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos e 5% do PIB brasileiro, de acordo com dados da Anfavea.

As empresas que não demitirem terão acesso taxas menores, segundo a presidenta da Caixa, Miriam Belchior. Ela adiantou que o banco negocia convênio semelhante com os setores de papel e celulose, químico, fármacos, eletroeletrônicos, energia elétrica, telecomunicações e petróleo e gás. 

Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, a iniciativa “é um excelente estímulo para o setor em um momento de grande complexidade conjuntural”. Ele destacou que as associadas da Anfavea anunciaram investimentos, em julho deste ano, de R$ 7,8 bilhões no Brasil, totalizando mais de R$ 85 bilhões para o ciclo de 2012 a 2018. “Eu diria até que pode ser o ponto de virada da economia brasileira”, disse Moan.

Com taxas de juros a partir de 0,83%  ao mês, as linhas de capital de giro têm prazo de 60 meses e carência de até 6 meses. A CAIXA oferece ainda antecipação de contratos firmados entre fornecedores e as montadoras/sistemistas e o financiamento a investimentos em condições especiais. 

A proposta é oferecer capital às empresas para os compromissos do final de ano, como o pagamento do 13º salário dos funcionários e reposição de estoque. “As condições oferecidas contribuem para apoiar os setores que mais empregam, gerando as condições necessárias para a manutenção do emprego”, afirmou Miriam Belchior.

Diálogo entre governo e setor produtivo

A presidenta da CAIXA ressaltou que o acordo anunciado nesta terça-feira faz parte do diálogo permanente entre o Governo Federal e o setor produtivo. Ela citou o exemplo do Programa Minha Casa Minha Vida como parte deste intercâmbio entre indústria, organizações sociais, estado e municípios. “Uma das razões do Minha Casa Minha Vida ser um sucesso foi a interlocução permanente com o setor da construção civil. Essas linhas de crédito têm essa mesma característica, a do diálogo”, comparou Miriam Belchior. “A CAIXA vende guarda-chuva quando faz sol e quando faz chuva. Tem banco que só vende quando chove.”

Além da linha para capital de giro, a CAIXA oferece linhas de crédito do Programa Pró-Transporte para renovação de frota, com taxas de juros de 9% ao mês e prazo 96 meses. Essa linha usa recursos do FGTS com objetivo de melhorar a mobilidade urbana e o transporte público no país. 

A Caixa anunciou linhas de crédito de R$ 5 bilhões até o fim do ano para o setor automotivo como forma de apoiar o investimento e a manutenção de empregos. O banco assinou um convênio, nesta terça-feira (18), em Brasília (DF), com representantes das montadoras (Anfavea), revendedoras (Fenabrave) e da indústria de autopeças (Sindipeças). A maior parte dos recursos virá da própria Caixa, além de aportes do BNDES e do FGTS. A Caixa vai oferecer condições especiais nas linhas de capital de giro e investimentos à cadeia do setor automotivo, responsável por 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos e 5% do PIB brasileiro, de acordo com dados da Anfavea.

As empresas que não demitirem terão acesso taxas menores, segundo a presidenta da Caixa, Miriam Belchior. Ela adiantou que o banco negocia convênio semelhante com os setores de papel e celulose, químico, fármacos, eletroeletrônicos, energia elétrica, telecomunicações e petróleo e gás. 

Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, a iniciativa “é um excelente estímulo para o setor em um momento de grande complexidade conjuntural”. Ele destacou que as associadas da Anfavea anunciaram investimentos, em julho deste ano, de R$ 7,8 bilhões no Brasil, totalizando mais de R$ 85 bilhões para o ciclo de 2012 a 2018. “Eu diria até que pode ser o ponto de virada da economia brasileira”, disse Moan.

Com taxas de juros a partir de 0,83%  ao mês, as linhas de capital de giro têm prazo de 60 meses e carência de até 6 meses. A Caixa oferece ainda antecipação de contratos firmados entre fornecedores e as montadoras/sistemistas e o financiamento a investimentos em condições especiais. 

A proposta é oferecer capital às empresas para os compromissos do final de ano, como o pagamento do 13º salário dos funcionários e reposição de estoque. “As condições oferecidas contribuem para apoiar os setores que mais empregam, gerando as condições necessárias para a manutenção do emprego”, afirmou Miriam Belchior.

Diálogo entre governo e setor produtivo

A presidenta da Caixa ressaltou que o acordo anunciado nesta terça-feira faz parte do diálogo permanente entre o Governo Federal e o setor produtivo. Ela citou o exemplo do Programa Minha Casa Minha Vida como parte deste intercâmbio entre indústria, organizações sociais, estado e municípios. “Uma das razões do Minha Casa Minha Vida ser um sucesso foi a interlocução permanente com o setor da construção civil. Essas linhas de crédito têm essa mesma característica, a do diálogo”, comparou Miriam Belchior. “A Caixa vende guarda-chuva quando faz sol e quando faz chuva. Tem banco que só vende quando chove.”

Além da linha para capital de giro, a Caixa oferece linhas de crédito do Programa Pró-Transporte para renovação de frota, com taxas de juros de 9% ao mês e prazo 96 meses. Essa linha usa recursos do FGTS com objetivo de melhorar a mobilidade urbana e o transporte público no país. 

Da Agência Caixa.